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A telemedicina não é uma novidade, mas um fato científico estabelecido há muito tempo

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Prestar atendimento à distância tem um longo histórico de sucesso

Telefones, televisão e teletransporte já estiveram no reino da ficção científica. OK, o teletransporte ainda está. Mas muitas coisas antes consideradas impossíveis hoje fazem parte da vida cotidiana. Por que a telemedicina deveria ser diferente?

Bem, não é. O futuro certamente reserva muitas aplicações avançadas de telessaúde, mas a ideia de prestar atendimento à distância – “tele” em grego significa “longe” – é antiga.

Como a COVID-19 mudou o cenário

À medida que semanas de incerteza sobre a COVID-19 deram lugar a meses de lockdown e distanciamento social, muitos pacientes não quiseram ou não puderam visitar seus médicos pessoalmente.

No Brasil, as autoridades regulatórias reconheceram o uso da telemedicina, que até então não estava regulamentada, e os médicos passaram a adotar este modelo de atendimento.

Nos Estados Unidos, onde a telemedicina já era autorizada mesmo antes da pandemia, de acordo com o CDC, o mês de março de 2020 viu um aumento de 154% no uso de telemedicina em comparação com o ano anterior.

No Brasil, uma pesquisa do Observatório da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) mostrou que 75% dos hospitais privados agora utilizam ferramentas de telemedicina.

Superando as incertezas dos médicos

No entanto, alguns médicos ainda veem a telemedicina apenas como uma opção ocasional. Outros acham que é uma “segunda opção”, com preferência sempre para o atendimento em pessoa. E mesmo aqueles que defendem a telemedicina podem achar que o tempo e o dinheiro que teriam para investir estão além de sua capacidade durante uma pandemia.

No entanto, nunca foi tão fácil começar a utilizar a telemedicina. E, longe de ser uma tecnologia nova ou desconhecida, a telemedicina, em muitas formas, já faz parte da prática médica diária. Entendida no sentido mais amplo – fornecimento de saúde à distância – a história e o crescimento da telemedicina parecem familiares.

  • Em 1906, Willem Einthoven, um médico holandês que mais tarde ganharia o Prêmio Nobel de Medicina, publicou “O Telecardiograma” no Archives Internationale de Physiologie. Einthoven descreveu “o primeiro eletrocardiograma de longa distância que registramos, o de um homem saudável e vigoroso” que foi conectado entre um hospital e uma clínica.
  • Em 1964, a NASA introduziu o programa Sistemas de Medição e Laboratórios Médicos e Comportamentais Integrados (IMBLMS), expandindo o monitoramento médico remoto de astronautas nos programas Mercury e Gemini.
  • Em julho de 2003, a Veterans Administration dos Estados Unidos lançou o programa Remote Patient Monitoring - Home Telehealth, designando coordenadores para veteranos que recebiam cuidados domiciliares. Durante a pandemia de COVID-19, mais de 23.000 veteranos obtiveram atendimento por meio do programa, reduzindo significativamente as hospitalizações.

A telemedicina também é para especialistas

A telemedicina também se estabeleceu há muito tempo em muitas especialidades médicas:

  • “A telerradiologia tem sido usada por pelo menos 60 anos”, observa um relatório de novembro de 2012 publicado pelo National Board of Medicine, citando estudos da década de 1990 que mostram que a telerradiologia – neste caso, o envio de imagens digitais para estudo por especialistas externos – teve benefícios significativos para pacientes em áreas rurais que sofreram ferimentos na cabeça.
  • Um relatório de setembro de 2012 no Journal of Oncology Practice observa que os médicos de uma rede de centros de tratamento de câncer na zona rural de Alberta usaram serviços de telefarmácia por um período de oito meses para supervisionar a combinação da quimioterapia intravenosa e economizou mais de 43.000 km de viagens de pacientes.
  • Um estudo de outubro de 2020 na Frontiers in Medicine descobriu que os médicos que usam teledermatologia para estudar cânceres de pele e lesões tiveram uma taxa de precisão diagnóstica de 75% a 80%, comparável às taxas alcançadas em encontros pessoalmente.

Começando hoje

Qualquer que seja o tamanho, localização ou especialidade da sua clínica ou consultório, a telemedicina pode desempenhar um papel importante durante a crise da COVID-19 e depois dela.

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