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O futuro da medicina: tecnologias e personalização dos atendimentos

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O clichê é tão cansativo quanto verdadeiro: “Em geral, os médicos não gostam de mudanças e demoram a adotar novas tecnologias”. Mas isso não significa que eles não possam mudar rapidamente quando necessário. A pandemia de COVID-19 trouxe isso à luz com as mudanças dramáticas na prestação de cuidados.

Quase da noite para o dia, dezenas de milhares de médicos de cuidados primários em todo o país mudaram de consultas predominantemente pessoais aos pacientes para consultas predominantemente virtuais. Ao fazer isso, os médicos de atenção primária, e de várias outras especialidades, mostraram que são capazes de mudanças massivas e podem abraçar novas tecnologias ao longo do caminho.

O que essa transição ensinou? Quais mudanças observadas nos últimos 18 meses irão diminuir e quais vão perdurar? Com base em um trabalho realizado com mais de 1.000 médicos de atenção primária nos Estados Unidos, este texto apresenta três temas principais a serem observados.

A tecnologia deve ser um facilitador de mais do que eficiência

Telessaúde, aplicativos móveis e outras soluções digitais de saúde aumentaram a conveniência e ampliaram o acesso para pacientes e médicos. É fácil pensar neles principalmente como aceleradores para mais entrega de atendimento transacional; porém, essas ferramentas podem ser muito mais do que isso.

Usadas com eficácia, as novas tecnologias podem aprofundar os relacionamentos existentes e baseados na confiança que tantos pacientes têm com seus médicos.

Os dados capturados por soluções digitais de saúde podem informar as interações do médico com os pacientes, estimular a descoberta ligada mais diretamente ao estilo de vida do paciente e orientar os planos de cuidados com uma rica fonte de informações. Novos canais de comunicação – sejam teleconsultas, aplicativos de troca de mensagens ou comunicações assíncronas – podem capacitar os pacientes a serem participantes mais ativos e colaborativos em suas próprias jornadas de saúde e converter o atendimento episódico tradicional em atendimento longitudinal ao paciente com envolvimento da equipe.

Em vez de remover os médicos da equação de atendimento, novas ferramentas e plataformas para saúde digital apresentam oportunidades para maior responsabilidade e parceria entre médicos e seus pacientes, tudo levando a melhores resultados e melhor saúde do paciente.

Relações pessoais nos cuidados médicos ainda são importantes

Uma coisa é usar a tecnologia para abrir as portas para relações mais fortes entre o paciente e o médico. Outra coisa é fazer algo com essa porta aberta.

Os médicos de atenção primária, bem como os médicos especialistas, seriam sábios em aproveitar as soluções digitais para amplificar – e não minimizar – o elemento humano do cuidado.

À medida que as tecnologias expandem a capacidade dos médicos, eles podem usar esse tempo e alcance para estender a empatia e exercer a curiosidade voltada para o cuidado pelos determinantes sociais da saúde dos pacientes.

Interações relacionais extras, como buscar entender se os pacientes têm transporte para seus tratamentos necessários, se a dinâmica familiar está afetando sua capacidade de seguir seu plano de cuidados ou mesmo se os custos da prescrição estão afetando como e quando eles tomam seus medicamentos continuarão a criar um impacto desproporcional sobre os resultados dos pacientes e sua saúde a longo prazo.

Novas tecnologias exigem novas habilidades (ou mesmo novas funções)

Mais dados e mais fontes de dados exigem novos processos para integrar essas informações em uma série de fluxos de trabalho de uma clínica. Isso requer mais tempo administrativo que muitas clínicas menores e consultórios médicos lutam para encontrar.

Se um consultório puder arcar com o investimento, designar (ou contratar) uma pessoa encarregada de gerenciar fluxos de trabalho de tecnologia reduz substancialmente a carga que pode vir com a integração de novas tecnologias.

Incluir essa capacidade operacional em seu consultório garante que você está maximizando o valor de novas soluções mais rapidamente e otimizando o valor de sua própria expertise clínica.

O investimento – seja em um recurso de tempo integral ou parceiro terceirizado – deve se pagar, dando a você mais daquilo que os médicos mais precisam: maior capacidade de focar no atendimento personalizado ao paciente.


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