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Telemedicina: conheça o potencial desta tendência que vem ganhando espaço

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A capa da edição de 1925 da revista Science and Technology apresentou uma ilustração de um médico diagnosticando um paciente remotamente "pelo rádio".

Isso certamente poderia ser descrito como um prenúncio da era na qual estamos entrando atualmente, onde novas tecnologias e opções de tratamento permitem que alguns pacientes tenham acesso a atendimento médico a partir de locais remotos ou mesmo no conforto de suas próprias casas.

Telemedicina: conheça o potencial desta tendência que vem ganhando espaço

A telemedicina é definida pela American Telemedicine Association como

O uso de informações médicas trocadas de um lugar para outro por meio de comunicações eletrônicas para melhorar o estado de saúde do paciente.

Assim definida, a telemedicina inclui uma ampla e crescente variedade de informações médicas eletrônicas e as formas pelas quais estas informações são trocadas. Desde a tecnologia de smartphones até visitas virtuais a pacientes, desde o uso em regiões rurais até novas aplicações militares, a telemedicina está pronta para ajudar os médicos na tarefa de fornecer excelência no atendimento ao paciente.

A CMS (The Centers for Medicare & Medicaid Services) diz que a telemedicina "visa melhorar a saúde de um paciente, permitindo a comunicação interativa bidirecional em tempo real entre o paciente e o médico ou profissional de saúde em um local distante. Esta comunicação eletrônica significa o uso de equipamentos de telecomunicações interativos que incluem, no mínimo, equipamentos de áudio e vídeo."

A telemedicina é atualmente utilizada na manutenção de registos, prescrição farmacêutica, consultas clínicas em tempo real e procedimentos remotos. Visitas de pacientes com vídeo e áudio, bem como avaliação laboratorial de exames de sangue são apenas a ponta do iceberg da telemedicina. Ela oferece opções em áreas de difícil acesso tanto geográfica quanto logisticamente, o que oferece possibilidades de melhorias no atendimento aos paciente. Existem opções de conveniência no tratamento de pacientes que oferecem possibilidades tentadoras de usar a tecnologia que a maioria das pessoas carrega em seus bolsos (um smartphone) para acesso mais rápido e muito eficaz a médicos, dados do paciente e histórico médico – tudo na hora da necessidade.

As possibilidades são infinitas: prescrição electrônica, consultas por vídeo, avaliação imediata de exames de sangue realizados em uma aldeia remota de outro continente, aplicativos fitness no pulso de corredores no Central Park... A troca de dados e informações sob a luz da telemedicina oferece oportunidades para o atendimento eficaz de pacientes que são muito convenientes.

A telemedicina também leva os médicos a reexaminar sua compreensão da ética médica, da legislação e dos requisitos de licenciamento, o que poderia desafiá-los a examinar crenças fundamentais rigorosamente mantidas. Mesmo padrões de cuidados podem precisar de discussão e revisão devido às novas opções clínicas que a tecnologia torna possível. Um médico em uma localização geográfica diferente está sujeito às regras e regulamentos do estado de residência do paciente? Onde a responsabilidade de acompanhamento e encaminhamento reside – com o paciente, o médico ou outra entidade? Também podem haver outras considerações no caso de desacordo entre médico e paciente, falha do tratamento ou outros resultados inesperados.

Embora essas considerações existam, a telemedicina continua a ser uma tecnologia que oferece opções que parecem ser capazes de influenciar o cuidado do paciente de maneiras que nunca estiveram disponíveis.

O potencial da telemedicina provavelmente dará aos médicos e seus pacientes novas opções de tratamento, modalidades e melhores meios para a troca de informações.

 

Fonte: Texto publicado no Physicians Practice pelo médico americano Dr. R. Taylor Scott.

 

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