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3 coisas que podem estar impedindo seus pacientes de usarem telemedicina

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A rápida introdução da telemedicina e de outras ferramentas de telessaúde em decorrência da pandemia de COVID-19 forneceu uma visão importante sobre como pode ser o futuro da medicina.

Embora muitos pacientes já estejam indicando que desejam que a conveniência da telemedicina continue no futuro, o uso de plataformas online para realizar consultas virtuais também expôs alguns pontos fracos.

Uma das preocupações mais evidentes são as barreiras que os pacientes enfrentam, impedindo-os de acessar os cuidados online ou por meio de plataformas de telemedicina.

É importante que os médicos e administradores de clínicas reconheçam as barreiras mais comuns e descubram maneiras de superá-las para ajudar os pacientes a ter acesso aos cuidados de que precisam.

Internet de alta velocidade

Uma das coisas que a pandemia de COVID-19 trouxe para o foco é a natureza essencial da Internet de alta velocidade (frequentemente chamada de Internet banda larga). Existem alguns motivos pelos quais uma pessoa pode não ter Internet de alta velocidade, dentre eles:

  • Viver em uma região sem disponibilidade de Internet, como é comum em áreas rurais do país.
  • Não ter condições financeiras de custear a Internet de alta velocidade.

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em abril de 2020 apontou que 25% (ou um em cada quatro) dos brasileiros não têm acesso à internet. Em números totais, isso representa 46 milhões de pessoas. Em áreas rurais, o índice de pessoas sem acesso é ainda maior que nas cidades, chegando a 53,5%. Em áreas urbanas é 20,6%. E isso são pessoas sem acesso a nenhuma internet; fora aquelas com internet, mas sem conexões de alta velocidade, que tornam ainda maior o número de pessoas sem uma conexão de Internet que permita de fato uma teleconsulta de qualidade por videochamada.

Assim, para médicos que desejam usar a tecnologia de telemedicina, é essencial saber quanto de sua população de pacientes está entre os 46 milhões (ou mais) estimados de não ter acesso à internet, para garantir que a mudança para realizar mais consultas virtuais não cortará pontos de acesso críticos para alguém sem uma conexão banda larga.

Nível de conforto com tecnologia

Outra consideração muito importante é o nível de conforto dos pacientes com a tecnologia. Na verdade, existem duas coisas a considerar aqui:

  • Quão confortáveis os pacientes se sentem amplamente com a tecnologia; eles têm um smartphone ou um computador doméstico ou podem encontrar acesso confiável a um desses itens?
  • O quanto sua tecnologia é fácil e intuitiva para os pacientes usarem; você escolheu uma plataforma de software que torna mais fácil, mesmo para pessoas que não entendem de tecnologia, descobri-la, contanto que tenham as ferramentas certas?

Muitas vezes, você pode superar algumas das hesitações dos pacientes que não se sentem tão confortáveis com uma plataforma simples, oferecendo instruções claras e tendo alguém de sua equipe disponível para responder a perguntas por telefone se eles tiverem problemas.

Também é importante não fazer suposições sobre o nível de conforto de uma pessoa com base em sua idade – há muitas pessoas com mais de 65 anos que usam tecnologia regularmente em suas vidas hoje, e alguns jovens que não se sentem confortáveis com a tecnologia.

Cobertura do plano de saúde

Uma consideração final é a cobertura do plano de saúde e se o tipo de consulta de que o paciente precisa está incluída no convênio que ele possui. A pandemia aumentou significativamente o acesso a esse respeito, e muitos planos de saúde já incluem a cobertura ou reembolso de consultas realizadas por telemedicina.

Porém, para poder informar corretamente os pacientes que tiverem dúvidas, é importante que você procure saber ao certo sobre como os convênios aos quais você atende estão lidando com a telemedicina.


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