Melhores maneiras de ouvir as histórias dos pacientes

Começando com uma nova perspectiva

O Dr. Kenneth LeCroy, médico nos Estados Unidos, diz que a clínica de cuidados primários de sua família muitas vezes recebe estudantes de enfermagem para estágio, e eles ficam ansiosos para saber qual é o diagnóstico de cada paciente.

Por mais que os diagnósticos importem, o Dr. LeCroy oferece a esses alunos uma perspectiva mais ampla.

“Em uma clínica de medicina familiar e clínica médica, geralmente prescrevemos cerca de 100 medicamentos diferentes”, disse LeCroy. “Esse é o nosso arsenal. E geralmente lidamos com cerca de 100 diagnósticos diferentes em uma base de toda a carreira. Mas lidamos com cerca de 1.000, ou um milhão, ou um número infinito de histórias. Esse é o coração da medicina. É por isso que entramos nessa área – para que possamos realmente aprender as histórias dos pacientes.”

E para realmente ouvir, registrar e responder a essas histórias, acrescenta ele, não há ferramenta melhor do que um software médico completo.

A reinvenção começa com uma melhor comunicação

O Dr. LeCroy e sua equipe de 15 funcionários em tempo integral entendem que os pacientes de hoje querem as mesmas coisas que eles próprios – maneiras convenientes e seguras de agendar, conduzir e acompanhar consultas médicas. O objetivo compartilhado é simples: concentre-se em cada paciente.

Esse processo começa reinventando como o consultório se comunica com os pacientes.

Nos últimos dois anos, ele tem trabalhado arduamente para treinar pacientes – jovens e idosos – a utilizarem as funcionalidades de agendamento online e da confirmação de consultas por SMS. Com essas ferramentas, o número de chamadas telefônicas recebidas e realizadas pelo consultório foi reduzido, e o fluxo de trabalho se tornou mais eficiente, permitindo que o tempo dos funcionários da recepção pudesse ser dedicado para orientar e auxiliar os pacientes que chegam ao consultório para atendimento.

Além disso, essas ferramentas, somadas ao envio automático de lembretes de compromisso por e-mail, reduziram bastante as faltas aos compromissos agendados, o que se traduz em melhores resultados para o consultório e principalmente para os pacientes.

Para a comunicação com os pacientes a respeito de dúvidas, etc., o software médico também auxilia, através da integração com aplicativo de mensagens instantâneas, como o WhatsApp. Isso facilita para que informações importantes sobre acompanhamentos, retornos, exames, vacinações, etc. sejam enviadas de forma prática aos pacientes.

Documentação mais rápida e melhor

Claro, reimaginar um consultório de cuidados primários não seria completo sem tornar o contato com o paciente o mais eficiente possível. Aqui também, o Dr. LeCroy encontrou uma solução que funciona bem para ele – o uso do software médico em vários dispositivos diferentes, como no computador, no tablet ou no smartphone.

“Eu acredito que o tablet é uma ferramenta superior para documentar quando você está em uma sala com um paciente, principalmente realizando um exame físico, porque é menos intrusivo e permite anotações dos dados de saúde rapidamente a cada medição.”, disse ele.

Para o momento dos relatos de histórico, sintomas, etc., que exigem anotações detalhadas e completas, o médico prefere utilizar o software no computador, onde a digitação é mais rápida, para manter o foco em ouvir o paciente. “O paciente está falando sobre coisas muito delicadas. Eles estão abrindo o coração para você e realmente querem sua ajuda.”

Por fim, quando precisa realizar atendimentos de emergência fora do consultório, ou consultar anotações de pacientes para tirar eventuais dúvidas, o médico pode aproveitar o acesso prático pelo smartphone, tanto para consulta quanto para registro de novos dados.

Escrever as histórias dos pacientes de modo mais claro – sem burnout

Juntas, Dr. LeCroy aponta, todas essas ferramentas citadas podem fazer uma diferença real para médicos que enfrentam cargas de trabalho aumentadas e, consequentemente, um risco maior de burnout.

Mas há ainda mais um aspecto da narrativa médica com o qual essas tecnologias ajudam, que é bastante familiar para muitos médicos e pacientes: a famosa caligrafia ruim.

“Antigamente, eu rabiscava em um pedaço de papel”, disse LeCroy. “Isso era muito simples, muito rápido... E horrível. Eu tinha anotações terríveis. Eu tinha uma caligrafia terrível na época e ainda tenho. Eu simplesmente não consigo enfatizar o quanto estou impressionado com a praticidade de fazer anotações no prontuário eletrônico aproveitando modelos prontos de textos, formulários, macros e outras funcionalidades maravilhosas. Essa é realmente a melhor maneira de manter as anotações de progresso dos pacientes.”

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Criar ótimas anotações é o primeiro passo para criar histórias de pacientes que levem a diagnósticos precisos, cursos claros de tratamento e um caminho mais seguro para uma saúde melhor para todos.

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