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3 dicas de comunicação para transmitir mais credibilidade

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A maioria dos médicos é proficiente em se comunicar utilizando termos leigos para esclarecer terminologia e expressões médicas comuns. Mas há outras coisas que alguns médicos fazem inadvertidamente que podem ser trabalhadas para que consigam melhorar a credibilidade. Veja a seguir três pontos a observar na maneira como você se comunica para garantir que esteja transmitindo sua mensagem com clareza.

Esteja atento à sua linguagem corporal

Seu corpo está falando mesmo quando sua boca está fechada. A questão é, você sabe o que está dizendo?

Os elementos da linguagem corporal podem aumentar ou diminuir o nível de confiança que você pretende passar, mas muitos desconhecem as mensagens sutis que são enviadas por meio da postura, dos gestos e até das roupas e aparência. Algo tão simples quanto vestir um jaleco manchado, mexer constantemente com uma caneta ou não fazer contato visual pode distrair pacientes e colegas de ouvir as informações vitais que você precisa compartilhar. É por isso que é importante ficar de pé, sorrir com sinceridade e entrar na sala de consulta com uma presença física acolhedora.

Quando se trata de roupas, a moda médica passou por uma grande mudança. Tênis são muito mais comuns do que ternos e sapatos nos corredores dos hospitais, e este estilo casual também foi adotado em muitos consultórios médicos. Não é incomum que os pacientes sejam atendidos por médicos e funcionários que usam conjuntos contemporâneos de calça jeans, blusa ou camisa comum, sem colarinho, e tênis ou outro sapato confortável.

A escolha é sua. Não importa o que você veste, certifique-se de verificar essas três coisas: se a roupa está limpa, se ela cabe corretamente e se está de acordo com o nível de profissionalismo que você deseja representar.

Monitore o tom de suas mensagens

Se você está se sentindo incompreendido por colegas e pacientes, a culpa pode ser do tom das suas mensagens eletrônicas. Assim como nossa personalidade, nossa comunicação tem seu próprio caráter. Embora o e-mail em si não tenha realmente mudado muito desde o início, as nossas expectativas sobre o imediatismo mudaram muito. Mensagens de texto e por aplicativos só aumentaram a cadência acelerada da comunicação. A falta de tempo, juntamente com a falta de paciência, pode levar a uma mensagem excessivamente concisa.

Devido à nossa capacidade de nos conectarmos uns com os outros instantaneamente, tudo o que fazemos tem um senso de urgência elevado. Queremos respostas e as queremos agora! Isso pode nos levar a escrever notas superficiais que enviamos rapidamente sem considerar o tom e a qualidade do conteúdo. Embora geralmente seja eficiente, comunicação brusca pode ser facilmente interpretada como antipática, conflituosa ou até mesmo hostil.

É um pequeno esforço para mudar o tom brusco para um tom mais cortês e, embora não possamos mudar a maneira como outras pessoas se comunicam, podemos modificar nossos próprios hábitos dedicando mais tempo para pensar no que temos para compartilhar e em como queremos compartilhar. Incluir consistentemente saudações, tópicos, parágrafos curtos e deixar suas expectativas claras melhora o tom das conversas por e-mail enormemente.

Também podemos mudar a nossa perspectiva quando estamos na extremidade receptora da mensagem contundente, considerando a fonte. Não leve para o lado pessoal. Algumas pessoas simplesmente não têm o desejo ou as habilidades para criar mensagens bem pensadas, mesmo que o esforço para fazer isso desde o início acabe economizando tempo a todas as partes no longo prazo.

Chame os pacientes pelo nome

A excelente comunicação médica depende da capacidade de se envolver com seus pacientes usando uma linguagem atenciosa. Isso não apenas demonstra respeito, mas também honra sua posição, tanto intelectualmente quanto na vida. A base desse respeito começa com a maneira como você os cumprimenta.

Nem todos os pacientes gostam de ser abordados com um termo informal como querido(a), cara, ou amigo(a). Enquanto algumas pessoas não se importam, a maioria prefere que eles não sejam utilizados.

Aqui está uma boa regra prática: se você não se dirige a alguém por um desses termos em um e-mail, é melhor não chamá-lo assim.

Em vez disso, se refira às pessoas pelo nome que aparece na ficha. Melhor ainda, pergunte aos seus pacientes como eles preferem ser abordados e anote a informação. Você descobrirá que alguns desejam que sejam utilizados chamamentos como o Sr., a Sra. ou o Dr., enquanto outros usam um nome diferente do que aparece em seus registros. O mesmo vale para você; se tiver preferência quanto a ser chamado pelo primeiro nome ou pelo sobrenome, avise aos seus pacientes.

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Nunca é demais pedir feedback sobre como você se comunica com os outros. Muitos de nós não têm consciência de possíveis hábitos irritantes, escolhas inadequadas de guarda-roupa ou estilo de comunicação ríspido. Consciência é a chave para dominar sua forma de comunicação.

 

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