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8 hábitos dos médicos que aborrecem os pacientes

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O médico é um dos profissionais em que as pessoas mais confiam no Brasil[1]. Em geral, estes profissionais gozam de um grande respeito e admiração por parte dos pacientes e familiares. No entanto, algumas atitudes dos médicos em consulta podem aborrecer o paciente e consequentemente prejudicar esta confiança.

Conheça 8 hábitos dos médicos que os pacientes consideram incômodos durante as consultas.

Hábitos médicos aborrecem pacientes

1. Usar celular durante o atendimento

Conferir uma mensagem, atender a uma ligação ou simplesmente ficar com o celular na mão enquanto realiza o atendimento aparenta descaso para o paciente. Caso necessite do celular para conferir uma informação pertinente à consulta, para fotografar uma imagem para a ficha do paciente ou para qualquer outro uso justificável, peça antes licença ao paciente. Via de regra, você não deve atender ligações pessoais no momento do atendimento; a menos que seja um caso de extrema importância, a recomendação é ignorar o celular enquanto estiver com o paciente.

2. Parecer ausente

Distraído, aéreo, indiferente... São diversas as palavras utilizadas pelo paciente para caracterizar o profissional que não lhe dá a atenção necessária. É certo que muitas vezes os médicos estão atentos ao que é falado e o paciente confunde sua abordagem médica com indiferença. A recomendação para evitar esse mal entendido é sempre tratar o paciente com gentileza, iniciando a conversa com perguntas simples antes de ir direto ao assunto. Uma simples pergunta pessoal pode criar vínculos com o paciente e evitar a ideia da indiferença no atendimento.

3. Corrigir o paciente

Quando você procura ajuda de um especialista, certamente não sabe os termos corretos para descrever seu problema. Seja um mecânico, um técnico em informática ou um empreiteiro, todas as profissões têm expressões específicas para os fenômenos que estudam e os leigos, em geral, ficam apenas na camada mais superficial. Não é esperado que seu paciente saiba os termos corretos para descrever seus sintomas, o funcionamento do corpo ou mesmo saber o que fazer quando sentem dor. É função do médico instruir o paciente, mas nunca em tom de repreensão, censura ou advertência. Procure sempre elucidar o paciente sem aborrecê-lo com correções inconvenientes.

4. Hesitar

Pacientes geralmente veem os médicos como os profissionais que tirarão suas inseguranças quanto à saúde. Não sem motivo, afinal médicos estudam por anos, especializam-se em tratamentos e procedimentos específicos e merecem esse reconhecimento por parte do paciente. No entanto, ao menor sinal de hesitação, os pacientes perdem a confiança no médico. Dizer "não sei" a uma pergunta do paciente pode minar sua relação com ele. Procure oferecer respostas concretas ou que, ao menos, ofereçam uma certa segurança para seu paciente naquilo que você está dizendo, mesmo que seja "difícil afirmar com certeza" ou "tem poucas evidências contra".

5. Fazer uso de sarcasmo

Qualquer tipo de troça, deboche ou ironia deve ser deixado de fora do consultório médico. Mesmo que você acredite que tenha intimidade com o paciente, em assuntos médicos você nunca deve fazer escárnio ou qualquer tipo de comentário que tenha como resultado a ridicularização do paciente. Isto não quer dizer que você deve evitar o humor no consultório, apenas evite qualquer comentário que possa ser ofensivo para o paciente.

6. Minimizar o sofrimento do paciente

Seja dor, ansiedade ou dúvida, algo que incomoda o paciente o levou ao consultório, e depreciar este motivo será tomado como um insulto. Por mais simples ou comum que seja a razão da visita, nenhum paciente espera que suas inseguranças sejam menosprezadas, muito menos pelo médico.

7. Ser condescendente

Por outro lado, ser condescendente pode aparentar como falso pelos pacientes. A condescendência, neste caso, é um comportamento que mostra uma certa superioridade arrogante, paternalista, uma complacência falsa, como exagerar na reação quando o paciente relata seus problemas ou agir com uma seriedade maior do que a situação exige. A naturalidade é um bom meio-termo a se alcançar para evitar a negligência e a condescendência.

8. Explicar pouco

Por estar inserido em contextos tão específicos e especializados, o médico por vezes esquece que seus pacientes não compreendem o que ele considera o "básico" da saúde humana. Por diversas vezes, "explicar pouco" está relacionado ao uso de jargões, termos técnicos e fala rápida. Embora os médicos estejam enfrentando as pressões para realizarem consultas cada vez mais breves, é necessário que se atente para a forma como as informações são passadas para o paciente. Ao longo da consulta, pergunte se o paciente entendeu as recomendações. Para os casos mais complexos, indique sites para seu paciente acompanhar, imprima guidelines, certifique-se de que o paciente não saia do consultório hesitante.

...

Atentar para detalhes como estes mostra ao paciente a sua preocupação em deixá-lo tranquilo e remover as inseguranças que acompanham as visitas médicas. Por vezes, uma pequena dose de gentileza pode quebrar a inquietação e aborrecimento por parte do paciente.

 

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